E-commerce: oportunidades e desafios em tempos de crise

A transformação digital das empresas acelera com a pandemia do novo coronavírus. Veja como o e-commerce pode auxiliar nesse momento!

Crises não são iguais para todos os mercados. Durante a crise econômica de 2008, por exemplo, as indústrias de alimentos, bebidas e perfumaria apresentaram um crescimento robusto, enquanto outras áreas viram seus desempenhos diminuírem.

Com a pandemia do novo coronavírus, não é diferente. Alguns mercados, como turismo e hotelaria, estão entre os mais afetados. Outros encontram novas oportunidades de crescimento, especialmente os que usam a internet para a comercialização de produtos, o chamado e-commerce.

E-commerce: alternativa para a crise do coronavírus

O comércio eletrônico, também conhecido como e-commerce, não é novidade. Nos Estados Unidos, o setor começou a se estruturar e ganhar força a partir do ano de 1995. No Brasil, as primeiras lojas virtuais surgiram cinco anos depois, em 2000.

O setor expandiu muito a partir de então. Desde 2010, o e-commerce brasileiro apresenta um crescimento estável. Mesmo durante os anos de retração do Produto Interno Bruto (PIB), em 2015 e 2016, o comércio eletrônico registrou faturamentos de R$ 41,3 bilhões e R$ 44,4 bilhões, respectivamente. O resultado representou um crescimento de 7% em 2015 e 8% em 2016, enquanto o PIB retraiu pouco mais de 3% nos dois anos.

No momento atual, em que comércios para o cliente final devem fechar as portas como forma de combate à Covid-19 e com previsão de retração do PIB após anos de crescimento tímido, o e-commerce se apresenta como alternativa para escoar produtos e reduzir os impactos econômicos da crise sanitária.

Muitas organizações aceleram seus processos de transformação digital para atender às novas demandas do consumidor, cada dia mais presente na internet. Segundo a pesquisa TIC Domicílios, 70% dos brasileiros utilizam a grande rede e, desses, 48% fazem compras online.

A pandemia do coronavírus força uma mudança no comportamento do consumidor, que busca as compras pela internet para reduzir a sua exposição. Isso exige que as indústrias se adequem a essa nova realidade, oferecendo seus produtos onde o cliente está: online.

Como começar um e-commerce

Para continuar a vender durante o período de quarentena e além — uma vez que a expectativa é de que o comportamento do consumidor mude mesmo depois da reabertura do comércio —, é preciso ter uma plataforma preparada para corresponder à demanda.

Embora a abertura de um de comércio eletrônico possa ser relativamente fácil, é preciso tomar uma série de medidas para começar a vender pela internet. Aqui está um resumo de tudo o que um empreendedor deve fazer para abrir um e-commerce:

Entender o perfil do cliente

Você deve ter uma ideia do tipo de cliente que a sua empresa atrai offline.

Na sequência, seu foco deve ser descobrir quem alcançar online. É o mesmo tipo de consumidor? Deseja ampliar o escopo para incluir um novo mercado-alvo?

A melhor maneira de saber é olhando os dados atuais do negócio, fazendo mais pesquisas de mercado e criando uma buyer persona, ou seja, uma representação semi-fictícia do perfil do cliente ideal.

Escolher o nome de domínio

Para que uma empresa possa criar um e-commerce, ela precisa de um nome de domínio. Esse é o endereço online pelo qual os compradores podem acessar o site dela. Ele deve corresponder ao nome do negócio ou ser o mais próximo possível.

Contratar um serviço de hospedagem

Você precisará de um serviço de hospedagem para colocar o seu e-commerce online. Esses serviços armazenam os arquivos de dados que compõem os sites e, em seguida, os carregam na web para serem vistos por quem acessa o nome de domínio oficial.

Investir no design do site

O site é a representação online do negócio. Ele pode ser criado com a ajuda de serviços de hospedagem na web ou softwares de comércio eletrônico, sempre com um design atrativo para apresentar os produtos que a empresa deseja vender.

design também deve ser responsivo, ou seja, se adequar ao formato da tela do dispositivo pelo qual o consumidor fizer o acesso para proporcionar uma boa experiência de navegação. Tenha em mente que os clientes têm diversos modelos de computadores, smartphones e tablets.

Ter um software de carrinho de compras

Para vender itens em um comércio eletrônico, você precisa contar com um software de carrinho de compras. Esses programas dão aos compradores a chance de pesquisar no inventário da empresa para ver o que está disponível, selecionar os itens que desejam comprar e eventualmente comprá-los.

Além de ajudarem nas transações, muitas opções de softwares de carrinho de compras incluem recursos para controlar o estoque, configurar remessas e calcular impostos.

Contar com um fornecedor de pagamento

Como as empresas online não têm como aceitar pagamentos em dinheiro, elas precisam de um fornecedor de pagamento para processar os pedidos de cartões de crédito e boletos.

Esse serviço processa os pedidos e, depois que os fundos são aprovados, transfere o dinheiro, menos uma comissão, para a conta bancária informada pelo proprietário do e-commerce.

Fazer marketing

Todas as empresas bem-sucedidas em e-commerce têm estratégias para atrair clientes para os seus sites. Sem um plano cuidadosamente pensado, gerar lucro tende a ser mais difícil.

As empresas têm várias opções de marketing digital à sua disposição, incluindo otimização para mecanismos de buscas, publicidade paga por clique, campanhas de e-mail e gestão de mídias sociais. 

Otimizar a logística

No e-commerce, é preciso planejar como os produtos vão da sua indústria até o cliente. Existem transportadoras especializadas no envio de encomendas de lojas virtuais, mas há também a possibilidade de utilizar os Correios. Independentemente da escolha, é essencial antecipar questões logísticas, como estoque e distribuição, antes de colocar os produtos online.

Cuidados extras para combater o coronavírus

Mesmo com uma loja virtual, em que os clientes não terão contato direto com vendedores ou outros funcionários, é preciso pensar nos cuidados que a equipe interna deve tomar para evitar a propagação do coronavírus.

Disponibilizar álcool gel 70% e instruir a equipe a sempre lavar as mãos é essencial. Além disso, o uso de máscaras é obrigatório em diversas cidades do país — mesmo que na sua não seja, isso evita a propagação de gotículas de saliva expelidas por tosse e espirro.

Faça uma triagem dos funcionários todos os dias, à procura de sinais de febre ou tosse — aqueles que apresentarem os sintomas devem ser enviados para casa. Da mesma forma, aqueles cujas funções podem ser exercidas remotamente devem ficar em home office, reduzindo o número de pessoas circulando na empresa.

O e-commerce é uma oportunidade de evitar que a produção fique parada, reduzir os impactos da Covid-19 na indústria e movimentar a economia. A expectativa é de que a pandemia acelere mudanças digitais nas empresas que perdurarão mesmo após o seu fim. Aproveite o momento para acompanhar as transformações e atender às demandas do consumidor.

Entre em contato com o NAC caso tenha dúvidas sobre esse assunto ou precise de apoio para financiar esse processo!

Nina do NAC

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