Economia criativa: tudo o que você precisa saber

Descubra o impacto da economia criativa, que une cultura, inovação e tecnologia, gerando valor econômico e crescimento sustentável.

A economia criativa é um setor que tem se destacado por sua capacidade de unir criatividade, inovação e capital intelectual na geração de valor econômico.

Em um mundo cada vez mais digitalizado e globalizado, o que faz um produto ou serviço se destacar em meio à massificação? 

A resposta está na criatividade, que transforma o modelo seriado em algo único e exclusivo, valorizando aspectos culturais, sociais e humanos. 

A seguir, veja tudo o que você precisa saber sobre economia criativa!

O que é a economia criativa?

Ela surgiu como resposta à mudança global da economia, valorizando serviços e produtos com um forte apelo intelectual, substituindo o foco exclusivo na produção de bens físicos. 

A economia criativa engloba áreas como design, moda, cinema, música, artes visuais e muitas outras que fazem uso intensivo da criatividade para gerar valor. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) foi pioneira ao reconhecer a importância desse setor, destacando-o como uma ferramenta poderosa para promover o desenvolvimento sustentável. 

Isso reforça a relevância da cultura e da inovação como elementos centrais na estratégia de crescimento de cidades e países, especialmente os emergentes. 

Qual é a importância da economia criativa?

Este setor é fundamental para a geração de empregos, a criação de negócios e, consequentemente, o impulso ao crescimento econômico.

Além disso, em termos de receita, estima-se que as indústrias criativas movimentem um valor considerável todos os anos. 

No Brasil, por exemplo, a economia criativa se mostra como uma área em expansão, gerando empregos e contribuindo com o PIB nacional.

Estudos realizados em 2023, pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), indicam que um milhão de empregos serão gerados pela economia criativa até 2030, elevando, em consequência, a atual participação de 3,11% do setor no Produto Interno Bruto.  

Espera-se que um a cada quatro novos empregos criados nos próximos anos seja em setores e ocupações da economia criativa. No emprego criativo, o crescimento será de 13,5% até 2030, comparado a 4,2% nos demais setores. 

Mesmo em tempos de crise, como durante a pandemia, o setor mostrou a sua resiliência, ainda que tenha enfrentado perdas significativas em termos de receitas e vagas.

Quais são as principais áreas da economia criativa?

As atividades criativas se distribuem por diversas áreas, que são amplamente reconhecidas pela ONU como setores prioritários. A seguir, veja algumas das principais.

Patrimônio natural e cultural

Envolve museus, locais históricos e paisagens culturais, preservando o legado cultural enquanto gera valor econômico.

Espetáculos e celebrações

Inclui artes cênicas, festivais, festas e feiras culturais, que não apenas entretêm o público, mas também movimentam a economia local.

Artes visuais e plásticas

Abrange artesanato, escultura, fotografia e outras expressões artísticas que são peças-chave para o desenvolvimento criativo.

Audiovisual e mídias interativas

O cinema, a televisão e os videogames são partes essenciais desse setor, contribuindo significativamente tanto para o entretenimento quanto para o emprego.

Livros e publicações

A produção e circulação de livros, periódicos e conteúdos impressos ou digitais é fundamental para a educação e o desenvolvimento cultural de uma sociedade.

Design e serviços criativos

Desde o design de moda até a arquitetura e o paisagismo, inclui também serviços publicitários, essa área utiliza a criatividade para desenvolver soluções inovadoras que melhoram a qualidade de vida e gera renda e emprego.

Como atuar na economia criativa?

O setor criativo oferece uma vasta gama de oportunidades para profissionais que possuem habilidades inovadoras e buscam explorar o seu potencial.

Para se destacar nesse mercado, é essencial desenvolver tanto competências técnicas quanto comportamentais, como comunicação, resolução de problemas e pensamento criativo.

Profissionais em alta nesse setor incluem desenvolvedores de software, designers de games, roteiristas e produtores de conteúdo digital, entre outros.

Além disso, a constante evolução da tecnologia oferece novas possibilidades para as áreas englobadas pela economia criativa.

A internet, por exemplo, abriu portas para negócios inovadores, como o desenvolvimento de aplicativos e jogos, a produção de conteúdo audiovisual para plataformas de streaming e a criação de experiências de realidade virtual e aumentada.

A economia criativa está em plena ascensão, tanto no Brasil quanto no mundo. Sua capacidade de unir cultura, inovação e tecnologia faz dela uma peça-chave para o desenvolvimento sustentável.

Se você busca oportunidades de crescimento, confira também o nosso artigo sobre economia colaborativa!

Nina do NAC

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